Mastite
O que é mastite lactacional?
A mastite lactacional é uma infeção que ocorre nas mamas relacionada ao leite. Este quadro é comum em pacientes que estão amamentando, pois, as bactérias da boca do recém-nascido entram pelo mamilo e infectam o seio. Estima-se que este quadro ocorra em cerca de 10% das mulheres que amamentam. Está associada a dificuldades na amamentação, acúmulo de leite, e lesões no mamilo (fissuras).
Lactantes podem apresentar rachaduras nos mamilos e mamas muito turgidas de leite, aumentando o risco de infecção.
Pacientes com mastite podem continuar amamentando, pois, não prejudica o bebê. Se amamentar for muito incômodo, é indicado retirar o leite e armazená-lo, para depois oferecer ao seu filho.
Os principais sintomas de mastite são: inchaço, endurecimento, sensação de dor e queimação, nódulo doloroso, coceira no local, aumento da temperatura, vermelhidão, saída de pus pelo mamilo, aumento de linfonodos debaixo do braço, febre alta e queda do estado geral.
O diagnóstico de mastite é feito por um exame físico apurado realizado pelo seu médico associado à história da paciente. Durante o exame físico, seu médico avaliará se a mastite formou um abcesso e se existe a necessidade de drenagem.
Após diagnóstico confirmado de mastite, utilizam-se antibióticos associados a anti-inflamatórios, que devem melhorar o quadro em 48-72 horas. Em casos espóradicos, quando o tratamento clínico não resolve, opta-se pela drenagem cirurgica do abcesso.
Em casa, é indicado esvaziar completamente o seio após cada mamada, variar a posição da amamentação do bebê, avaliar se o bebê esta sugando o leite corretamente para não causar rachaduras nos mamilos e procurar não ficar muito tempo sem amamentar. Quanto mais cheios os seios, maior a chance de infecção.
Abcesso suabareolar recidivante (ASAR)
O abscesso subareolar da mama é uma infecção causada principalmente pelo uso do cigarro. É mais freqüente em mulheres entre 30 e 40 anos, mas pode acontecer durante qualquer período da idade fértil. Esse tipo de mastite é o mais comum entre as pacientes que não estão amamentando.
As manifestações clínicas mais comuns são o surgimento rápido de dor ao redor da aréola, com inchaço, vermelhidão e calor no local. A paciente não relata traumatismo local prévio, câncer ou nódulos de mama. O maior fator de risco para este problema e a paciente ser tabagista. Se este quadro não for tratado adequadamente pode ocorrer a formação de fístula periareolar. Ela ocorre quando o abscesso subareolar drena espontaneamente por um orifício, geralmente ao redor da aréola.
O tratamento do abscesso subareolar normalmente envolve a drenagem cirúrgica e o uso de antibióticos. Muitas vezes, as pacientes preocupam-se com a cicatriz que a cirurgia possa deixar em uma mama saudável. Essa preocupação também é uma preocupação do mastologista, que usa técnicas cirúrgicas que permitem que as cicatrizes fiquem menos aparentes, dando aspecto mais natural à mama operada.
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